Histórias Inspiradoras

O que é cringe na Educação Física?

Conversamos com um grupo de jovens da geração Z e descobrimos que o termo da moda também aparece na Educação Física

Nas últimas semanas, o termo “cringe” é um dos mais procurados no Google. Veja o gráfico abaixo, por exemplo. Em azul, “cringe” é uma busca mais popular que Copa América ou Olimpíadas, dois grandes eventos esportivos do momento.

tela mostra cringe como termo muito buscado no google

 

Mas, afinal de contas, o que é cringe? E mais importante: essa história chega nas aulas de Educação Física? Conversamos com um grupo de jovens da geração Z, os “inventores” dessa moda, para explorar a questão… 🧐

Entenda resumidamente o que é cringe

Esse termo é utilizado pelos jovens da geração Z, nascidos entre 1995 e 2010. Cringe é algo constrangedor, vergonhoso, nas gerações mais velhas.

Se você (assim como toda a equipe do Impulsiona) teve que pesquisar para entender o que é cringe, então sentimos informar que você já é cringe para a garotada! 😂😂

Algumas características cringe ficaram famosas na internet. Entre elas: gostar de Harry Potter, usar calça skinny (colada no corpo), tomar café e utilizar o termo “paquera”. 🧓👵

Mas e na Educação Física, será que tem coisa cringe também?

Perguntamos para um grupo de jovens da geração Z, do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, o que acontece de constrangedor nas aulas de Educação Física.

Em tom de brincadeira, mas com alguns pontos bastante relevantes, eles listaram as coisas ultrapassadas, mas que continuam presentes nas escolas:

  • Ser contra o uso de tecnologia

A geração Z é nativa digital. Ou seja: são crianças e adolescentes que cresceram imersos na internet e celulares. Para eles, não faz sentido que a Educação, incluindo a Física, condene o uso de tecnologia na escola. Eles consomem vídeos de exercícios no YouTube, TikTok, conseguem controlar batimentos cardíacos no aplicativo… Até a BNCC concorda que ignorar o uso da tecnologia é cringe 😉

  • Menosprezar os e-sports

Aproveitando o tema da tecnologia, outro ponto levantado pelos jovens foi que muitos professores criticam os jogos eletrônicos, conhecidos como e-sports. Essa febre entre os jovens pode ser adaptada para as aulas como uma estratégia pedagógica. Se precisar de ajuda, o Impulsiona tem um material cheio de dicas para você não ser cringe nessa 🎮

  • Separar meninos e meninas

A geração Z nasce com um discurso muito forte de empoderamento das mulheres e respeito entre os gêneros. Por isso, a ideia de sempre separar meninos de meninas, e oferecer futebol para eles e queimada ou vôlei para elas, ficou ultrapassada. Quer evitar ser cringe? Busque atividades que possam integrar a turma toda.

  • Descaso com alunos com deficiência

A garotada da geração Z também relatou que ainda existem professores que deixam os alunos com deficiências como meros coadjuvantes das aulas, seja atualizando o placar ou fazendo anotações sobre as atividades. Essa geração cresceu em um ambiente em que a pauta da inclusão está mais forte do que nunca, por isso considera cringe a falta de acessibilidade nas aulas. Faz sentido, né? Se quiser uma ajudinha sobre o tema, veja nosso conteúdo em PDF.

  • Choveu? Aula cancelada

Os jovens sabem que muitas escolas, principalmente as públicas, carecem de uma estrutura apropriada para as aulas de Educação Física. O resultado disso é que, quando chove, as aulas precisam ser interrompidas, seja por goteiras na quadra ou pátio, ou por falta de cobertura. Para escapar dessa vergonha (que obviamente não é culpa do professor), existem algumas soluções de atividades para fazer dentro de sala que podem divertir crianças e adolescentes

  • Só esporte com bola é interessante

Você já deve ter ouvido falar do TikTok, aplicativo febre entre a geração Z.  Sabe qual o grande destaque por lá? As dancinhas! Esses jovens desconstruíram a ideia de que dançar é coisa de menina, e dão um show de criatividade nos passos e desafios. Ficar preso no quadrado mágico (futebol, basquete, handebol e vôlei) é cringe demais!

E aí, tem mais alguma coisa que os seus alunos costumam apontar como ultrapassado? Deixe seu comentário!

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82 comentários

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  1. Vanuza Alamoido Silva disse:

    AMEI O CONTEUDO… mas não sei muito bem sobre todos esses termos da garotada de hoje em dia kkkkk

  2. Excelente! Como docente de educação básica, realmente esse termo (cringe) aborda com toda certeza o que seria “cringe” nas aulas de educação física.

  3. CLAUDIA FAGUNDES MENEZES ROUBERTE disse:

    Uauuu!!!! Depois de 2 anos aposentada da matrícula de 40 horas do estado do Rio e prestes a me aposentar do município, finalmente descubro que NUNCA fui CRINGE…kkk!!!! Fico feliz… Tvz por isso os alunos preferiram as minhas aulas ao invés de alguns outros colegas da profissão. Amei isso! Recompensador.

  4. Marcos Rodrigues disse:

    Bom dia Edu. A matéria é interessante, mas devo acrescentar que é cringe também passar a ideia de que a Educação Física está relacionada somente a esportes nas escolas, isso é um pensamento arcaico e que desvaloriza, limita e diminui a importância dessa relevante disciplina, podemos citar, por exemplo, que em sala de aula deve-se trabalhar a cultura corporal de movimento, o corpo fala e se torna importante versa sobre o assunto, pois as linguagens corporais, gestos e expressões fazem parte de nossa cultura e estão presentes em nosso cotidiano, além disso, também se torna importante abordar a influência da mídia sobre a imagem corporal, há uma crescente da indústria do consumismo que explora e muito o tema. Por fim, não menos importante, também devemos trabalhar com informações de saúde e apontar alguns dados da Organização Mundial de Saúde – OMS. Com isso, não estou deixando de lado a importância do esporte, mas não é papel da Educação Física escolar formar atletas, estamos ali para ajudar na formação cidadã/integral dos alunos, para isso nos valemos das múltiplas ferramentas da Educação Física, o esporte da escola é a ferramenta de transformação e inclusão social e abordar os valores moral , ético, da solidariedade, do respeito às regras e ao próximo, do espiririto de coletividade, da cooperação e outros , é o papel da Educação Física escolar. Esse pensamento arcaico de que Educação Física é apenas na quadra e somente com futebol, basquete, vôlei, etc , tem que ser repensado. Precisamos construir uma Educação Física mais inclusiva, mais efetiva e mais eficiente, uma Educação Física para a educação.

  5. Ana disse:

    A tecnologia é bem-vinda e deve ser acrescentada nas aulas. Aproveitar o que é bom e aprendermos com o novo. Mas, há algo preocupante nessa geração (e é essa geração que quer tirar onda? ).
    “Estamos criando a 1ª geração de cretinos digitais com QI menos que o dos pais? O neurocientista Michel Desmurget, especialista em neurociência cognitiva, afirma que: ““Simplesmente não há desculpa para o que estamos fazendo com nossos filhos e como estamos colocando em risco seu futuro e desenvolvimento””.
    A geração z precisa aprender e muito!!

  6. Osmar disse:

    Juventude Nutella essa de hoje em dia. Pai aqui falando

  7. Ieda disse:

    Mto boa matéria, bem esclarecedora. Parabéns

  8. Nina Rosa Magalhães Madeira disse:

    Adorei a matéria. É sempre bom ouvir os nossos alunos.

  9. Zilda Melo disse:

    Parabéns excelente o conteúdo cringe. Com certeza temos muito que mudar….Obrigada

  10. Eduardo Amaro da Silva disse:

    Ótimo conteúdo. Nas minhas aula práticas procuro apresentar jogos direfrentes daqueles citados acima conhecido comoquadrado mágio. Esportes como tapembol, badmintonm, baisebol adaptado, flagbol, frisbee, entre outros. Confesso que preciso melhorar o uso da tecnologia em minhas aulas, pouco a pouco vamos melhorando. Abraço a todos.

  11. Newton disse:

    Esta garotada sempre inovando o vocabulário, mas fax parte desça geração como diz o ditado cada um no seu quadrado ou seja cada um na sua geração , é isso

  12. Bruno Lopes disse:

    Matéria excelente!

  13. Weliton de Freitas Silva disse:

    Parabéns pela matéria.

    Essa Garotada realmente tem suas particularidades e devemos estar sempre atentos a elas…

  14. Gerlane Bezerra disse:

    Adorei o conteúdo e pude observar que pela lista dos alunos, eu não estou tão cringe assim. Estou antenada com o tema.
    Obrigada #impulsiona, vocês são feras!

  15. Karmilene disse:

    Gostei, conteúdo interessante!

  16. Veralucis Pontes Ferreira disse:

    Boa tarde! Tudo bem ?! Olha! Vou dizer !! Li o conteúdo e posso dizer que o cringe ainda não chegou na minha escola , principalmente até o 5 ano do fundamental, não ouvi falar esta expressão entre os alunos. Quanto a ser cringe ,acho que me enquadro em alguns aspectos kkkk. Mas não me preocupo com isto já que da parte dos meus alunos, ainda não surgiu este termo em relação as minhas aulas ou a minha pessoa. Ou ainda aos conteúdos. Tenho a impressão que depende da região, condições sócio econômica e outros fatores.

  17. Clayton Vieira Lira disse:

    Relatamos nossas “gerações” sem explicitar suas reais condições, tecnológicos, altamente influenciáveis, nos dirigimos ao encontro da diversificação de padrões e universalização de direitos e condições, até costumes e tradições estão a prêmio, sendo reavaliados e amplamente questionados, modinha, transformação ou (re)evolução, podemos ser consumidores mas acima de tudo pensantes, críticos e formadores.

  18. Mario Sergio de Oliveira disse:

    Cringe mesmo é não trabalhar e nem estudar, depressão e suicídio, que vem aumentando bastante. Toda tecnologia é bem vinda mas o homem necessita de interação, de contato direto com seu semelhante. O celular roubou a realidade de jovens e adultos e não sei até que ponto isso tem sido benéfico para a saúde mental das pessoas. O mundo, apesar da evolução tecnológica, tem se tornado pior a cada dia, a qualidade de vida e das relações interpessoais estão em queda vertiginosa. É preciso repensar o que de fato é importante, colocando a tecnologia em seu devido lugar.

  19. Leonardo Dias disse:

    Excelente conteúdo. Atualizado e pertinente ao momento e futuro escolar. Parabéns Impulsiona.

  20. Henrique Marcilio do Nascimento disse:

    Muito interessante esta matéria do que é ou não ultrapassado (Cringe) na visão dos alunos. Só gostaria de acrescentar algo que eles também consideram como ultrapassado. Aprender apenas um conteúdo durante o bimestre. Isso fica chato para o aluno e também para o professor. Quanto a utilização da tecnologia durante às aulas sou a favor desde que as aulas não se transformem em um recreio com joguinhos em sala de aula ou as práticas corporais, que são a essência da aula de Educação Física sejam substituídas pelos jogos eletrônicos no celular.
    Entendo que a tecnologia deve ser utilizada como ferramenta pedagógica pelo professor e até como reforço escolar no caso dos alunos.

  21. Prof Marco disse:

    Ótima matéria e dicas!
    Acrescento apenas que os alunos independentes de sua geração passam a ser cringe também quando ignoram os benefícios do exercício físico independente da modalidade.
    Deveriam ser totalmente contra a inércia que estimulando sedentarismo que é um dos males do passado presente e futuro da humanidade!
    Bora movimentar ?

  22. Adislon disse:

    Top, Top!

  23. Alvaro disse:

    Ser ultrapassado é não acompanhar a evolução de mercado, em todos os sentidos !!!
    No âmbito escolar vejo a maior deficiência justamente a tecnológica ; mas somos criativo por natureza e minhas aulas sempre são sucesso!!
    Muito bom o conteúdo!
    Mais uma “gíria” só isso

  24. Ronis disse:

    gostei da matéria. confesso que fiquei curioso com o tema kkkkk

  25. Lucimar Melo disse:

    Se a palavra é cringe, devo dizer que sou com orgulho, minha geração cresceu e viveu no momento que era para ser vivido e aprendido como era para ser. Contudo, acredito que temos muito a aprender com essa geração, mas que temos também muito a ensinar.

  26. Angelita Carvalho disse:

    Ameeeeei esse tema. Acho que minhas aulas não são cringe e nem eu

  27. André disse:

    Na boa, os professores sempre apreendem muita coisa acerca da tecnologia, com os mais jovens, uma vez que sempre algo fica obsoleto com o tempo, agora tem muito jovem que quer mudar o mundo num toque, num clique, mas não fazem o mínimo, pra esses menos tela e mais vivência, é como diz um provérbio Chinês “Antes de tentar modificar o mundo, de três voltas ao redor de sua casa”.

  28. ROBERTO CARLOS CALEZ disse:

    Amei a explanação…ótimo conteúdo..creio q não tenho sido CRINGEEEEE…APESAR DA MEIA IDADE….VLEE PARABÉNS…

  29. Hércio Júnio disse:

    Show de matéria!

  30. Gilberto Oliveira de Freitas disse:

    Bom enquanto professor posso atender as bolhas conceituais, querer ser “modinha”, e transformar a aula em sessão zumbi. Penso que estudante chinês, indiano, coreano, japonês são incentivados a passar seu nomento de cultura física olhando para um celular imerso no digital. Brinco com termos, participo do momento, sem obrigação de parecer ser, o efêmero mundo digital tem seus encantos e armadilhas e acima tem valores ou seja coisas importantes que precisam ser faladas e exemplificadas. Choque de geração é necessário para fortalecer e afirmar o novo.
    sabendo do conceito que o cérebro procura o atalho, a menor perda de energia me assusta aproximadamente metade da população americana estar obesa, sim doente. Nativos humanos com necessidades humanas, professores e famíliares estão deixando as tendências de mercado, dinheiro, negócio orientar o bom senso. Permitimos uma infância vazia, uma adolescente futil e depois vendemos o fitness, daiet, antidepressivos, as academias, os tratamentos estéticos. Responsabilidade básica de uma sociedade que participa de festinhas globais impusionadas pelo mercado, que cria interresse para os convertidos e incautos do mundo tecnológico. Agricultores, operários, prestadores de serviços e toda gama de profissionais que mantém a fluidez social vão existir e precisa de educação, caminho, rumo, orientação. E facil ser “z” na adolescência mas a vida continua.

  31. Franklin Marques disse:

    ÓTIMO CONTEÚDO!!

  32. Sarina Nunes disse:

    Quando comecei a trabalhar no colégio onde estou (6 anos atrás), foi pra exercer a função de Treinadora de Handebol. Hoje, com os treinos parados devido a pandemia, estou substituindo a professora de Educação Física com as turmas de 2° à 5° ano. Já tinha medo de um dia ver a Educação Física acabar, hoje com as aulas on-line, meu medo aumentou. A tecnologia ajuda sim, mas até certo ponto, também concordo que não devemos parar no tempo, no entanto, já pararam para pensar onde vamos parar, seja na Educação Física ou em outras disciplinas, se “A GERAÇÃO Z” for os consultores sobre o que é bom nas aulas ou não?
    Dá até pavor.

  33. Andréa disse:

    Achei ótima a sacada de falarmos aqui também sobre o termo cringe. E concordo com as ponderações dos alunos. Importante sempre estarmos atentos!

  34. Luiz Carlos Oliveira da Silva disse:

    Boa tarde. Acredito que é importante o bom senso. Neste caso vocês estão expressando um posicionamento dos jovens. Cada escola funciona de uma maneira e tem uma comunidade diferente. Principalmente as escolas públicas.
    Há um bom tempo a maioria dos professores por exemplo mesmo os da antiga deixaram de dar somente o quarteto fantástico e não vejo problemas de que eles sejam aplicados ainda, podemos usa-los e acrescentar outros esportes ou atividades. Assim como existe muitos jovens que entendem das tecnologias existe também muito outros jovens que se quer sabem fazer uma atividade no classrrom.
    Tudo em exagero não é bom portanto é sabido que só jogar também trás malefícios.
    Então pergunto será que somente nós somos cringes ou temos jovens que também o são quando se recusam a fazer aula de educação física? Fica para o impulsiona ouvir os dois lados.

    1. Ruy disse:

      Plenamente de acordo Luiz

  35. VICTOR JÚNIOR disse:

    Eu sou um Cringe aprendiz!!!

  36. Flaviana Ferreira disse:

    Bem interessante as ponderações feitas e aquela história todos nós devemos dos reinventar a cada momento

  37. Ricardo Fagnani Costa disse:

    Sou um cringe com muito orgulho, minha geração cresceu assistindo Rock Balboa, Rambo, futebol rua de baixo contra rua de cima e etc. Porém tenho convicção que temos muito a aprender com essa geração e que tbm temos muito a ensinar, bora entrar na deles e fazer eles entram na nossa com muita empatia. Obrigado pelo conteúdo relevante de sempre que o impulsiona nos oferece. Tenho aprendido muito com vcs! Gratidão!!!

    1. Rodrigo Nelson Teixeira da Silva disse:

      A personalidade deve ser valorizada. Cada ser com suas individualidades. Cautela com a massificação de comportamentos e opiniões. Bom senso e a percepção sobre as necessidades de cada aluno.

  38. Zirleide Cocato disse:

    Acabei de ver que dentro da Educação Física minhas atitudes e aulas não são cringe. Adorei a reportagem

  39. Austia de Souza Azevedo disse:

    Excelente o conteúdo cringe e com certeza eles tem razão razão conhecimento.

  40. Marcelo L S Regis disse:

    Dou a mão a palmatória, vixe ,isso é cringe demais, não sabia o que era, agora ,arrasou.

  41. Mauricio disse:

    Muito boa e atual o conteudo. Excelente.

  42. CESAR AUGUSTO MOREIRA SILVA disse:

    Creio que enquanto não mudar o sistema de educação a tendência e piorar, hoje às crianças não sabem a importância do professor seja ele de qualquer área.

  43. James disse:

    Bacana. Reportagem sucinta e esclarecedora. Parabéns!

  44. Jônata disse:

    Putz sou cringe em algumas coisas

  45. Glenda Barreto disse:

    Nossa a formação de ideias e diversificadas, porém o professor está atento .Cringe até onde.

  46. André Maroto disse:

    Muito pertinente a matéria!!!
    Pontua e abre discussão sobre um tema atual e a relação da Educação Física com esse.
    Parabéns Equipe Impulsiona!

  47. LIDIA SANTIAGO disse:

    Muito boa a matéria, parabéns.

  48. Emerson disse:

    Bacana! Mas a maioria faz tudo isto dentro de casa filhos e pai e pais e filhos que acabam levando para as escolas e afrontando professores que estão trabalhando em um sistema com nome de educação que na realidade era para ser chamado rede de conhecimento, porque educação vem de dentro de casa.
    Pensem nisso.
    Bom dia

    1. shisley jane disse:

      verdade

  49. Túlio Henrique disse:

    Sou cringe. Busco aprender para ser um melhor professor.

  50. Anna Mazoni disse:

    A matéria não informa a idade nem a etapa de ensino dos jovens, mas é interessante perceber que as críticas à EF escolar são praticamente as mesmas que minha geração fazia nos anos 1990, ou seja, são mais velhas que os livros e filmes do Harry Potter. As que falam sobre a tecnologia já são deste século, mas também bastante requentadas. É curioso ver diferentes gerações se igualando nas mesmas falas a respeito das aulas de Educação Física, isso mostra que apesar dos avanços conquistados algumas velhas questões ainda não foram resolvidas.

    1. Impulsiona disse:

      Oi, Anna! Veja que a matéria informa tanto a idade da geração Z quanto o segmento dos alunos entrevistados. Abraços!

  51. Nelson Parise disse:

    Uma coisa considerada cringe nas aulas de educação física é a formação de filas para orientação formativa em ordem unida.

  52. VALDETE EMERENCIANA CASTORINO DE CARVALHO disse:

    Gostei Não me encaixei no termo!!! Sou uma velhinha q a tempos trabalho com isso q hj é atual

  53. STEFANIA ALVES DE LIMA disse:

    Bem, no momento as minhas aulas ainda não estão na lista cringe, pois, não faço nada do q está na ali

  54. Carlos Alberto disse:

    Apesar de ser quase 50tão, sei me portar de uma forma na qual minha metodologia aplicada nas aulas não deixa a desejar. Tento explorar bastante a criatividade dos alunos evidenciando uma vivência plural, mesmo nesse período de aulas remotas ou híbridas. Mas, antes da pandemia, acredito que essas características que transforma a ação do professor em cringe, acredito não ter cometido. Contudo, foi muito bom lançar esse olhar nos possíveis deslizes que eventualmente acontece e transforma a aula ou a ação do professor uma situação cringe. Porém, seria bem melhor discorrer sobre como evitar que isso ocorra.

  55. Catia Lucia disse:

    Eu concordo com o uso da tecnologia desde que ela esteja associada ao meu conteúdo de trabalho. Eu uso a tecnologia como um complemento das minhas aulas e não uma substituição dela.
    Assim como ensino muita coisa (no sentido de vivência) para os meus alunos que por motivos particulares não puderam ter a mesma vivência (no sentido de brincar na rua, conversar na calçada e etc..) que eu, também aprendo muita coisa (como o simples fato de mexer em todos os sentidos em um celular, aplicativos, computadores e etc..) com eles.
    E a parte mais gratificante da minha aula é ver na carinha do meu aluno a alegria dele, por ver que a professora além de aprender com ele ainda se utilizou de um recurso dele para ensinar à todos o conteúdo dela.

    1. claudius masiero disse:

      Concordo plenamente, devemos ter um planejamento para trabalhar com essa ferramenta.

  56. Marcos disse:

    Muito bom. realmente ainda tem muitos cringes nas aulas de ed. física, muitas coisas para mudar e fazer a diferença!!

  57. Gilson disse:

    Assunto tão relevante quanto vender geladeira na sibéria.
    Mais uma bobagem inventada por uma geração de pensamentos vazios que buscam se afirmar em influencers digitais e postam baboseiras fúteis no “tik tok”. Geração de “pensamento acelerado”, preocupados mais com sua imagem nas redes sociais e nas “baladas” do que os problemas que estamos enfrentando como saúde, educação, segurança, desemprego.
    Uma geração que mal sabe ler e, por consequência, interpretar o mais simples dos textos – vide resultados do IDEB ou a posição do Brasil no ranking mundial de educação. É claro que outros fatores contribuem para este quadro mas, esta geração, não tem “cacife” para rotular ninguém.

    1. Ricardo Luiz Pace disse:

      Perfeito Mestre! A melhor reflexão de todas até o presente momento! Parabéns. Eu brinquei com o termo e com a futilidade desses “jovens” acharem que tomar o nosso cafezinho é ser “cringe”, aliás, acabei de tomar um super cafezinho quentinho aqui. Esses caras não sabem nada de nada. Tem que viver, aprender a respeitar e se preocupar com o que realmente tem importância e valor para nossa pobre sociedade. Enfim, se escondem atrás das redes sociais para ficarem rotulando as pessoas, quem não são iguais a eles (sem norte).

  58. Hugo fontes disse:

    Que conteúdo Show! Trabalho com futebol em todas a idades e faz muito sentindo tudo isso

  59. Monica Bastos Silva disse:

    Boa noite, até porque o governo não dá nem um suporte para os professores na área da tecnologia. Pelo menos onde moro é assim, então como acompanhar a geração Z. Sendo que essa tecnologia só acompanha quem tem condições financeiras! Por isso não adianta nada falar em tecnologia com a maioria dos alunos e professores sem apoio suficiente pra isso acontecer!,

  60. Marcelo Costa disse:

    Acho bacana (olha que termo “cringe”! rs…) mesmo essas discussões, mais ainda, quando os estudantes sinalizam ser “cringe” não dar aula quando chove ou a separação de meninos e meninas nas atividades. Agora, será que eles acham “cringe” quando os professores querem dar aula de algo que não conhecem ou não gostam e optam por criticar ou não fazer? Ou ainda, será que acham “cringe” quando o futebol tem que ter meninas no time? rs… O mundo continuará mudando e, se Deus quiser, a opinião de todos nós também. Sigamos abertos ao novo, porém, sem desvalorizar o “antigo”.

    Abraços pedagógicos!!!

  61. Elisângela Silva disse:

    Acho que não sou “cringe”!
    Pelo menos eu acho!
    Vi uma explicação no programa da Ana Maria e vi observações que nada tem a ver com ser “cringe”, como por exemplo, partir o cabelo de lado, usar emotion, etc. Entendo que muito temos a melhorar como professores, porém, vejo muita falta de respeito com as escolhas dos outros.
    Com relação às aulas de Educação Física, concordo em parte, pois a maioria dos alunos que usam os celulares na escola é para ver coisas que nada tem a ver com a aula.

  62. Ricardo Luiz Pace disse:

    Tá bom! Com quase 6.1 e só sou “cringe” na última, ficou de bom tamanho. Agora se tomar café é ser o tal do “cringe” que mais parece nome desses monstrinhos de desenho japonês, eu sou e vou continuar sendo um vovô super “cringe” na boa. O tal do cafezin quentin mineirin é bão por demais só, não paro de beber o meu por nada nesse mundo uai. Deixa essa gurizada ficar viajando no “cringe” enquanto o mundo está se transformando a passos largos. Eu prefiro o café!

  63. Daniel Nascimento disse:

    Basta de cringe na Educação Física. Educação Física é Match!!!️‍️

  64. Moacir A. B. Ramos disse:

    Estão estão corretos e eu já me enquadrei nestes termos, acredito que cresci com meus filhos “Z” e corri atrás de me atualizar, porém, tenho alguma dificuldade em algumas operações digitais que precisa estar acompanhando os mais “espertos” em termos tecnológicos.
    Estou dando conta de implantar, e inclusive ajuda-los no seu desenvolvimento técnico e coletivo.
    Consegui, com alguma dificuldade e cursor, aprimorar meu conhecimento tecnológico.
    Fiquei surpreso em ver meninas e meninos treinarem e jogar juntos, algumas meninas até com mais atitudes que os meninos.
    A cada dia fico mais motivado e objetivando os resultados.
    “CRINGE” conheci o termo agora e numa rápida leitura absorvi esta minha evolução, principalmente desta nova geração,
    Estou implantando Análise de desempenho, dos alunos, individuais e coletivo.
    Único item que ainda não encontrei substituição foi na questão disciplina, onde ainda os termos antigo ainda são mais eficientes para o melhor convívio.

  65. E.E FRANCISCA HELENA FURIA-I disse:

    então .. acham por menores e pouco aplicar jogos que envolve o corpo inteiro. Então o por que não vão na escola para aplicar essas modinhas tecnológicas ou mesmo o porque não fazem documentos que amparem suas ideologias consideradas tão atuais e ao mesmo tempo retrógradas; gostaria de ver alguma lei que me impedisse de aplicar os jogos considerados ” tradicionais “. na escola.
    Parece-me uma tremenda bobagem; até porque podemos ser tão atuais, mesmo sem o uso de tecnologias.! uma coisa não tem nada haver com outra. haja vista que os jogos considerados tradicionais e ultrapassados aqui citados no artigos. -são muito mais relevantes e importantes sobre diversos aspectos; que aqui podemos citar.. em detrimento ao uso de tecnologias nas aulas de ED. FÍSICA.
    não vejo necessidade do uso de tecnologias nas aulas!. até porque tem alunos que não sabe nem andar; possuem dificuldade de intervir de forma critica em relação aos espaços de lazer e atuar de forma critica nas coisas que envolve a sociedade; desconhecem o seu papel como cidadão, seus direitos e deveres, desconhecem os valores morais e éticos e sua implicância no meio em que vive.
    Usam tecnologias de forma indiscriminada de forma que cada vez mais estamos caminhando para a desumanização em massa. ” O QUE E QUEM PRETENDE A ESSES INTERESSE” ?????
    vemos nos meios de comunicações MENTIRAS – a respeito sobre o uso e os benefícios da tecnologia.
    como por exemplo: DIZER QUE AS REDES SOCIAIS PROPAGAM A INTERAÇÃO! tenho minhas dúvidas em relação a isso!, contudo não sejamos ingénuos em relação ao que pretendem determinar sobre o que seria uma EDUCAÇÃO FÍSICA nesses tempos atuais que está cada vez mais obscuro!
    Sabemos que por trás de tudo isso há outros interesses como o próprio económico e de mercado.
    nesse sentido, também de fato sabemos que o Brasil é o Pais das resoluções e leis.
    e fazem isso, justamente para controlar e determinar o que o cidadaõ deverá fazer .
    Pois, se fizerem ao contrário será um transgressor(a); só espero que o Brasil não se torne uma
    DEMOCRÁCIA TOTÁLITÁRIA, pois já temos a faca e o queijo na mão e a tecnologia para ATRAPALHAR.
    em principal quando falamos no processo de desenvolvimento natural de crianças e adolescentes; que não precisam de tecnologias; precisão de movimentar o corpo!!!!

  66. Cláudio Luiz Teixeira disse:

    É muito fácil apontar erros sem dar idéias para o acerto. Jogos eletrônico sim, jogo de violência não, armas, drogas, roubos, etc.

  67. Jose Ricardo Rik do Val disse:

    Sem “crinse”…estamos em um momento de práticas desrruptivas, ou seja, estamos tabalhando e reavaliando constantemente nossas práticas, reconsiderando e reconstruindo a todo o momento as novas “verdades”. A questão ao meu ver passa por manter no ensino aquilo que deva ser considerado essencial, como respeito ao espaço e tempo do semelhanrte que, assim como nós, tem o mesmo direito para experienciar e aprender, para exercitar a alteridade e a escuta respeitosa, afirmar a construção de práticas autônomas, produtivas e participativas entre alunos/as. Portanto, se o o corpo discente perceber que faltam vontade e desejo pedagógicos pelas práticas inovadoras e superadoras o vazio e o discurso que não se sustenta começam a se avizinhar no projeto de Educação Física (e da Escolar também). E isso , eles percebem num estalo…

  68. Marcela disse:

    Na semana passada conversava com meus filhos (da geração Z) tentando entender o termo. E vcs acabaram de solucionar minha dúvida! Ainda melhor; contextualizaram para que eu não passe por cringe durante as aulas rsrsrsr ótimo!

  69. Jamylle Nogueira disse:

    Relevante a discussão! Eu não sou cringe rsrsr.

  70. Francisco disse:

    É muito importante que acha mudanças. Pois vivemos na era da tecnologia. Hoje sem tecnologia não somos nada e é muito bem vista em todas as disciplinas, até mesmo na de Educação Física.

  71. Emanoel disse:

    Se nós, enquanto professores, não abrirmos nossa mente para essas mudanças e inclusões, vamos ser sempre os ultrapassados, e a disciplina que tanto amamos ficará mais desvalorizada. Que bom que os próprios alunos tem esse senso crítico. Muito bom o conteúdo!!

  72. Telma Castro Aguiar disse:

    Ótimo detalhamento.

  73. Auxiliadora Francisca disse:

    Não creio que eu tenha sido cringe, pois sempre acompanhei e ouvi muito meus alunos. Sempre busquei adaptações para qualquer atividade tentando incluir e incentivando a todos na participação. Desde 01/2020 estou afastada da escola e sentindo muita falta dela.
    Mas, é isso…temos que acompanhar e facilitar o processo de ensinar e aprender. Aprendemos muito sempre enquanto professores/educadores.

  74. Mônica Vieira de Souza disse:

    Eu não sou cringe! kkkkkk, não nas minhas aulas! Ufa….

  75. Suelen Batista disse:

    Adorei ! E bem dos alunos isso é mais interessante !

  76. Jiudicelli Cristina Borges de Souza disse:

    Interessante,que a mudança que com certeza vai ou já está acontecendo, está partindo dos próprios alunos ,uma geração que consegue perceber e discernir o que incomodam e lutam por uma transformação no meio em que vive !! Adoreiiiiii!!