Beisebol sustentável na Educação Física

Quem acha que o beisebol só faz sucesso nos Estados Unidos, está enganado. Esse esporte de rebatida é muito popular em países da Ásia, como Japão e Coreia do Sul, e da América Latina, como Venezuela e República Dominicana. Aqui no Brasil, o beisebol ainda é pouco conhecido, mas tem professor de Educação Física mudando essa história por aí!

De onde surgiu a ideia

Marcelo dos Santos levou o beisebol para a Escola Municipal Professora Helena Reis, em Varginha (MG). “Eu gosto sempre de buscar diferentes modalidades esportivas e de apresentar aos alunos novas culturas”, contou.

A prática ficou ainda mais especial com tacos de beisebol feitos com materiais reciclados. O preço desse equipamento profissional varia de R$130,00 a R$500,00, isso sem contar as bolas e luvas. Por isso, Marcelo decidiu pesquisar uma forma de construir tacos de beisebol mais acessíveis para a realidade da escola. Depois de algumas tentativas de materiais, o professor foi aprimorando a construção e chegou na versão atual.

Vamos conferir o passo a passo?

Construindo um taco de beisebol

1) Separe os materiais necessários: cabos de vassouras, macarrão de piscina, tampinhas de garrafa PET, fita adesiva, barbante e cola

2) Comece cortando o macarrão de piscina em três partes iguais. Em cada uma dessas partes, faça um corte no meio do macarrão de forma vertical, como se fosse um cachorro-quente. Você pode fazer uma marcação com a caneta antes de cortar:

3) Com o macarrão cortado é hora de prendê-lo no cabo de vassoura com fita adesiva. É importante revestir todo o macarrão com a fita para garantir que fique seguro.

5) Para dar o acabamento, envolva com o barbante a parte do cabo de vassoura que ficou exposta. Em seguida, cole a tampinha de garrafa PET na extremidade do cabo de vassoura, isso vai ajudar na sustentação das mãos.

Pronto! O resultado foi esse:

Você pode estar se perguntando, mas e as bolas e luvas? A bola de beisebol pode ser substituída por bolas de borracha (como as de frescobol) ou de tênis. Já as luvas podem ser utilizadas as de goleiro ou outras luvas com o intuito de proteger as mãos.

Tacos prontos, partiu quadra!

O primeiro passo é ensinar aos alunos como fazer os lançamentos e rebatidas. Para ajudar nos treinos, o professor Marcelo pendurou um varal com garrafas PET que servem de referência de altura para arremessar e rebater.

Depois de praticar os movimentos, chegou a hora do jogo em si. O campo de beisebol pode ser adaptado na quadra ou outra área plana da escola, variando as medidas e marcações de acordo com o espaço disponível.

Os alunos são do 4º e 5º do Ensino Fundamental e ficaram muito empolgados com o beisebol. “Acredito que esse deve ter sido o primeiro contato deles com a modalidade na prática. Talvez eles já tivessem visto em filmes ou jogos online, mas nada além disso”, declarou o professor.

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