Gol de inclusão: professor trabalha o futebol de cegos na Educação Física

Antes de começar a leitura, conheça os dois novos conteúdos do Impulsiona, com foco no Fund II e Ensino Médio:
E-book Educação Física Antirracista - conceitos e sugestões de atividades: https://impulsiona.org.br/educacao-fisica-antirracista/
Curso - Como aumentar a participação dos alunos nas aulas de Educação Física: https://impulsiona.org.br/participacao-educacao-fisica/

A Educação Física é muito mais do que apenas atividade física. É uma poderosa ferramenta para promover inclusão e respeito à diversidade. O professor Jackson Sperandio, de Cariacica (ES), decidiu aproveitar o mês de setembro, dedicado às pessoas com deficiência, como uma oportunidade para estimular esses valores essenciais em seus alunos.

Pontapé inicial

Para começar, o professor apresentou para a turma do 1º ano do Ensino Médio da EEEFM Saturnino Rangel Mauro as modalidades de esportes Paralímpicos. Para apoiar as aulas, Jackson usou o material do Impulsiona que explica cada tipo de deficiência, sugere atividades inclusivas e dá exemplos de atletas Paralímpicos com histórias inspiradoras.

O futebol de cegos ganhou o coração dos alunos, que escolheram se aprofundar na pesquisa sobre a história, regras e fundamentos desse esporte de ouro para o Brasil. A modalidade estreou nos Jogos Paralímpicos em Pequim 2008 e desde então, nossa seleção venceu todas as edições da competição.

Bora para a quadra?

Depois de conhecerem mais detalhes sobre o futebol de cegos, o professor propôs algumas atividades de adaptação, desafiando os alunos a experimentarem a sensação de:

– Caminhar em duplas pela escola, com um dos alunos vendado e o outro agindo como guia;
– Explorar a bola usada no futebol de cegos, equipada com um guizo que permite aos jogadores localizá-la pelo som;
– Conduzir a bola pela quadra seguindo o som das palmas de um colega;
– Controlar a bola com precisão ao seguir um barbante esticado entre as traves.

Para fechar com chave de outro, a turma jogou uma partida de futebol de cegos. Segundo o professor, a experiência foi incrível. “Os alunos estão ansiosos para explorar outras modalidades Paralímpicas”, contou.

O projeto não apenas incentivou a importância da inclusão, mas também permitiu que os jovens praticassem uma modalidade diferente.

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E aí, professor(a), o que achou da atividade? Deixe seu comentário!