Em fevereiro de 2023, o jornal espanhol El País publicou uma reportagem polêmica: “Aulas de Educação Física, inferno ou solução para o bullying”.
O Impulsiona, que sempre defende os valores positivos do esporte escolar, traduz nessa matéria as principais reflexões dos especialistas. Também queremos saber a sua opinião a respeito, então deixe seu comentário no final!
Vamos conferir o que foi dito?
Segundo Sixto González, professor da Universidade de Castilla-La Mancha, o ambiente onde as aulas acontecem pode contribuir para o bullying. “A quadra ou pátio, espaços abertos, deixam as diferenças muito evidentes na Educação Física. O mais gordo, o mais baixo, o mais desajeitado…”, explica ele.
Rosario Ortega, professora da Universidade de Córdoba, compartilha dessa visão. “Na Educação Física, os alunos fazem atividades em que o corpo importa o tempo todo. Eles se expõem, e a competitividade esportiva aparece na divisão entre alunos bons e alunos ruins.”
Além disso, os pesquisadores também apontam que a quadra é naturalmente um espaço menos controlado do que a sala de aula, já que os alunos estão mais espalhados e em movimento.
Os especialistas apontam as inseguranças mais comuns, que costumam ser alvo de bullying.
No primeiro lugar, está a insatisfação com o próprio corpo. Em seguida, eles destacam a diferença de competência física e técnica entre os alunos – como, por exemplo, crianças e adolescentes sendo sempre as últimas a serem escolhidas para os times. O sobrepeso e a obesidade também são alvos frequentes de bullying.
É importante lembrar que, quanto mais negativa for a experiência dos jovens na Educação Física, maior é a tendência de se tornarem adultos sedentários.
Gonzáles destaca que, se antes bastava controlar os ânimos na escola, atualmente o problema é bem maior. “A partir dos 10 anos, eles já começam a ter celular, redes sociais, WhatsApp… as agressões podem durar 24 horas por dia.”
Segundo o pesquisador, “se o aluno tem vergonha de contar para seus responsáveis ou para um professor, o bullying que começa como uma brincadeira na quadra pode aumentar e se tornar um problema grave de saúde mental, depressão, ansiedade, estresse e, em casos extremos, suicídio.”
Esse foi, infelizmente, o caso da adolescente Lucía, que se suicidou aos 13 anos. No livro “Todos contra o bullying”, María Zabay e Antonio Casado contam que “o professor de Educação Física foi o primeiro a perceber os detalhes. A jovem não queria trocar de roupa no vestiário.” Ela estava traumatizada com as outras alunas criticando seu corpo, sempre longe do professor, para não serem ouvidas.
De forma nenhuma. Segundo os especialistas, a Educação Física pode contribuir tanto de forma negativa (agressões, problemas de convivência, solidão), como de forma positiva (aumento das habilidades sociais, trabalho em equipe, convivência entre diferenças).
Cabe à direção e aos professores estarem atentos aos indicativos de que o bullying está acontecendo, para que o esporte seja utilizado como uma ferramenta positiva de desenvolvimento dos alunos.
Rosario Ortega conta que os professores conscientes de como o bullying acontece – por exemplo, com uma lei de silêncio ou domínio e submissão dos jovens – conseguem fazer uma intervenção que pode transformar o clima escolar, inclusive fora as quadras.
Ou seja: a Educação Física pode ser uma aliada poderosa no combate ao bullying. Para isso, precisamos perceber quando a brincadeira deixa de ser engraçada e passa a ferir os sentimentos dos alunos.
Essa matéria traz histórias da Espanha, mas no Brasil, a situação é ainda mais preocupante. Uma pesquisa do IBGE de 2022 indicou que mais de 40% dos alunos já sofreram bullying na escola. E em 2019, 24,1% dos jovens declararam aos pesquisadores um mal-estar em que sentem que “a vida não vale a pena”.
Ou seja: a Educação Física pode ser uma aliada poderosa no combate ao bullying. Para isso, precisamos perceber quando a brincadeira deixa de ser engraçada e passa a ferir os sentimentos dos alunos.
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Sou professora (substituta)da educação física na escola pública da cidade de Santa Helena Paraíba.
Sou pedagoga e segunda licenciatura de educação física,pós graduação em e psicomotriscista.
Leciono aula de educação física, é uma das aulas que trabalha o respeito, regras, psicológico dos alunos e ainda trabalha as partes motora grossa e fina , equilíbrio e é de bastante importante na vida escolar do discentes.
O bullying ultimamente este sendo o tema bastante triste nas escolas, está gerando uma falta de respeito entre alunos, então as escolas poderiam providência pelo menos uma vez no mês uma palestra com os profissionais de psicóloga, psicopedagoga, através de ludicida para falar sobre o respeito entra alunos e suas diferenças para que eles aprendem ser tolerância uns com os outros.
Sim, lido sempre.Existe uma violência verbal quase que para eles natural, para machucar os colegas na escola
o bullying é um problema muito comum nas escolas, sejam elas públicas ou particulares, causando nas vítimas traumas para toda a vida. Esses traumas podem prejudicar a aprendizagem e ainda levar as vítimas a se tornarem adultos vingativos e com dificuldades de relacionamento. O bullying é caracterizado por ações repetitivas, que podem ser apelidos de mau gosto, brincadeiras ofensivas, humilhações, exclusões e até agressões físicas, morais e materiais. Ao sofrer bullying, muitas vezes as vítimas passam a ser também agressoras.
Um tema complicado e necessário para se debater atualmente, os crescentes casos de bullying nas escolas, não podemos ficar parados e deixar que esse tipo de situações se tornem rotineiras.
É um tema que está em alta e que é também um desafio para nós professores de educação física, pois por trabalharmos com uma disciplina única no currículo escolar, onde os alunos têm a liberdade para “brincar”, se “soltar” e as vezes confunde o pensamento deles de achar que podem tudo, mas muito pelo contrário devemos ficar muitos atentos para que a cada dia esse mal seja combatido, que ninguém sofra por estar sofrendo por qualquer razão .
Bom Dia!!! sim: no caso de jovem mais fortinho,sem abilidades com medo de errar por ser muito timido e um garoto que não tinha condições financeiras usava o tenis do irmão,os jovens tem que ser bem trabalhado para evitar qualquer tipo de bullyng.
A minha opinião sobre o assunto é que muitos casos não todos , mas alguns poderiam ser evitados, todo pai , toda mãe conhece seu filho , já nos primeiros sinais de rejeição a outro tipo de pessoa isso deveria ser corrigido pelos pais , começando por aí , dentro de casa , não é motivo de risos e de brincadeira um filho falar coisas que machucam o próximo, mas tem pai que acha legal e as vezes tem muitos pais que até compactuam da mesma opinião, não , não deixe nosso filho com aquela criança porque é pobre ,… Read more »
Enquanto o governo não investir na educação com segurança e psicólogo a escola será o reflexo da sociedade. Famílias desestruturadas e falta de limites as crianças tornam a escola um local violento. A Educação Fisica passou a ser local de mediações de conflitos. Se nada for feito a escola fracassada será uma instituição falida.
Mediar conflitos nunca é fácil, especialmente em escolas públicas onde muitas variáveis influenciam o Bullying, contudo acredito que abrir espaços na aula e fora dela para ouvir os alunos é primordial para avançar neste campo.
Sou professor de artes marciais, tenho uma turma de crianças que vai de 12 a 15 anos de idade. Uma vez por mês aplico atividades sobre socialização e inclusão, fazemos rodas de conversações expondo o bullying e o mal que isso nos traz.
Na teoria até que não teve tanto bullying,quanto na quadra ou campo,os alunos que serão mas adaptado aos jogos, sempre se sente o tal aos que não tem habilidades nos jogos. Por este motivo viram rixas.Eu,como professora de educação física sempre procuro forma de expressar a igualdade entre todos e todas.
Eu acho o bullying uma falta de respeito com o
próximo. Isso devia ter uma lei de punir as pessoas sem noção q faz esse tipo de coisa sem graça com os outros. Isso machuca.
Bom dia sou Professor de Educação Física aqui no Centro Educacional Boa Esperança no Distrito de Tauape, na cidade de Licínio de Almeida -BA. Sim, já presenciei ! Também tenho uma Escoolinha de Futebol 1° Camisa de Tauape, onde na ocasião meu filho foi vitíma. Assim, claro aue estamos atentos e abolindo isso das minhas aulas, da minha Escolinha de Futebol, esse ano, me dirigir aos meus alunos, por que é uma verdade, e quando vocé deixa de falar, ou a criança não houve aquilo todos os dias, passa despercebido. Então disse para todos os meus alunos do Ensino Infantil… Read more »
Sim, esses casos ocorrem diariamente principalmente com alunos do ensino fundamental ll, talvez pela idade deles mas sempre tento resolver na conversa mostrando pra eles que não se deve tratar o coleginha da forma que ele mesmo não gostaria de ser tratado e que o respeito deve ser múltiplo, tento passar a ideia deles se colocarem na situação de vítima de bullying e peço que me relate qual é o sentimento que vem diante de uma possível agressão pois é assim que enchergo o bullying como uma agressão, sendo assim o relato é um só que não é bom o… Read more »
Bom dia ! O conscientiza é o caminho , sempre em aulas o professor deve trazer aos alunos que eu nao quero pra mim nao faço com o outro , vivemos muita situação que precisamos interferir cedo ao ver na quadra ou pátio brincadeira de chacota ao colega .
Boa tarde, bom, o que eu penso sobre esse tema é que bullying sempre foi um ato difícil de lhe dar, eu mesma sofri muito no ensino fundamental e médio, mas onde eu quero chegar é que cabe aos pais também terem mais participação na vida de seus filhos ter mais o contato, a conversa e a convivência no ambiente escolar, pois com essa inclusão facilitaria muito tanto para o jovem quanto para pais e professores.
Boa noite. Esse é um trato meio complicado. Eu acho que desde que vc aceite a verbalização do problema a coisa fica mais tranquila de resolver, mas também não podemos de esquecer a mídia falada e das telinha (seja ela pela TV ou celular). Tenho várias ocorrências com o bulling e aprendi a resolve-los. Quando eu fazia o ginásio ( e já se faz longos anos, foi na decada de 60) eu era loirinho loirinho e me apelidaram de vanusa, eu ficava doido e saia na mão, ai o professor de ed. física que era do batalhão de choque me… Read more »
Boa noite.
Sim! Na escola sempre há casos de bullyng, mas combato sempre q percebo. Deixo bem claro q não tolero esse tipo de situação na escola e muito menos nas aulas de Ed. FÍSICA..
ESSE ANO ESTOU UM POUCO PREOCUPADO.. PARECE QUE HOUVE UMA CRESCENTE DE BULLYNG NESSE COMEÇO DE ANO LETIVO..
É referente a minha época, o bullying era tratado de forma mais natural, em relação aos tempos atuais o trauma causado é grande, e sim na minha aula trabalho o companheiro e nada de apelidos pra começar.
Sou prof. Sílvio Santos, BA, trabalho com turmas do fundamental Ii série final e EJA a noite, além de trabalhar no movimento Aparando.
Depende do professor ficar atento e intervir de forma reflexiva mantendo um espaço democrático e inclusivo.
Ótimo texto para ser usado nas escola em um momento de reflexão sobre o tema.
Trabalho em cada turma que leciono, as competências socioemocionais, fazendo a relação com temas/conteúdos da Ed. Física. Evidente que quase sempre tem uma ou outra pessoa, que passa por essas situações de Bullyng. Mas, deve ser combatido imediatamente. Normalmente eu busco dialogar, tanto com o infrator, como o agradedido e em muitos casos, conseguimos reverter essa situação. Mas, sabe-se que é muito melindroso.
Bom dia Felipe,
Participação na discussão iniciada. Acho importante sinalizarmos como estamos convivendo com o problema e quais as atitudes que estamos tomando em prol de um ambiente mais saudável nas nossas aulas, onde iremos conviver sempre com as diferenças entre os alunos. Saber obter os benefícios da diversidade e construir um ambiente de respeito é o nosso desafio!!
Abraço,
Mario / Petrópolis b
Bom dia Amigos Professores, A matéria me remeteu ao meu período escolar, onde muitas brincadeiras aconteciam e alguns alunos eram constantemente alvos de agressões verbais que extrapolavam a simples implicância ou ironia. Em alguns casos o exagero e a constância das situações kevava a agressões físicas. Lembro-me que eu mesmo era alvo deste tipo de discriminação por ter as orelhas grandes: o apelido de Dumbo e Orelhão eram as provocações que enfrentavs. Procurava equilibrar fazendo provocações também, mas por dyas ocasiões acabei brigando com 2 alunos e as provocações cessaram. Em 1970 não havia essa classificação de Bullying e os… Read more »
É um tema que sempre levo para as minhas aulas, em alguns momentos que identifico brincadeiras que podem sem um sinal de bullying, já procuro interferir alertando paras as consequências.
Até agora não, mas estudo muito este assunto
O bullying existe nas aulas de Educação Física, sendo um problema bem complexo, o professor de Educação Física juntamente com a escola tem o dever de combate-lo através de metodologias cabíveis , reivindicar políticas públicas aos órgãos competentes, atitudes devem ser tomadas perante o problema.
Os casos mais comuns de bulling entre as crianças veem de costumes e diálogos que elas ouvem em casa e espelham , atitudes , frases e palavreado muito comuns para alguns pais. Esclarecimento é importante, tanto dos professores, quanto dos pais. As crianças bem orientadas na escola ainda tem duvidas no comportamento quando enfrentam situações dentro de casa. Muitas vezes pergunto para a criança se ela ouviu ou fez algo parecido em casa e algumas respondem que sim. Sabemos que as crianças seguem seus pais através de exemplos e atitudes.
Bom dia a todos. Nese momento de mudanças de configuração sobre os termos usados na linguagem que a anos usávamos para idênticar um colega ou amigo, apelidos que antes não eram tratados como perjorativos, e são passados De pais para filhos, se torna a grande dificuldade que encontramos em nossos alunos, pq retirar essas raízes já eternizadas se tornam um complexo maior, então seria uma buscar de encontramos soluções que trabalhassem também com os responsáveis dos alunos, de forma que se tornassem um processo estendido para a família também.
Olá, certas atitudes são tão comuns no cotidiano escolar que fica difícil identificar como bullying. Entendo que cada município tenha uma característica diferente, mas acho que o nível escolar nas unidades é um fator preponderante nas atitudes. Os alunos da faixa etária inicial as vezes produzem certas atitudes que nem eles sabem que é bullying, mas cabe a nós orientá-lo para certas atitudes. Já as faixas etárias do 2º seguimento e Ens. Médio observamos melhor estas atitudes agressivas como o bullying. Fiz esse comentário do que eu penso, mas se alguém tiver outro tipo de pensamento é importante mencionar a… Read more »
Bom dia Daniel, Eu concordo com você na questão da atitude de provocação ou discriminação como um senso comum, que acaba caindo no campo de ser um comportamento normal. Pude relatar o que setia no periodo que estava no Ensino fundamental e me parecia que o ambiente de provocações ser uma coisa “normal”para aquela faixa etária. No entanto como não havia nenhuma orientação ou diálogo sobre as situações que poderiam afetar a saúde mental das crianças acabava chegando numa escala muito elevada que as agressões verbais acabavam gerando agressões físicas ou isolamento de outris alunos que não conseguiam falar sobre… Read more »
Sim. pois é difícil, mas muito gratificante quando abordamos o assunto, e os alunos começam a entender como funciona. e o porque deve se evitar, as piadas de mal gosto, os apelidos indesejáveis. que por muitas das vezes vem da própria família. quando os aluno entende é uma vitória e conquista tanto pessoal, profissional, e uma alegria dos alunos, ao solucionar os problemas tanto individual como no coletivo.
Excelente tema!! Felizmente aqui no Centro de Convivência não temos casos de bullying
Anos atrás trabalhei com o Fundamental 1, anos iniciais. Sempre tive um olhar cuidadoso nas atitudes de desrespeito/exclusão/seleção entre os alunos. Do 1° ao 5° anos, os alunos (crianças) são extremamente participativas, mas também competitivas, o que corrobora com a tentativa de exclusão dàqueles alunos menos habilidosos, ou ainda os que estão acima do peso corporal (por conta da limitação na realização de atividades que exigem agilidade , por exemplo). Nestas turmas anos atrás, trago em minha memória o exemplo de um aluno que chegou numa destas turmas de 5° ano, após meses do início das aulas, e este aluno… Read more »
Texto maravilhoso! Irei passar e discutir com os meus professores em ATPCG.
É de comum acordo que somos capazes de promover a inclusão e necessariamente transformar, de forma definitiva, o ambiente escolar. Minha caminhada estudantil, pessoalmente, foi transformada pelo contato com os esportes e lida com o professor de Educação Física. Porém é preciso admitir que na prática é comum a nossa omissão, pelo simples julgamento de que não vale o esforço para lidar com o conflito. Seria útil avaliar honestamente qual a nossa proposta de lida com a função/cargo que temos, e decidir coerentemente sobre quais “danos” precisamos ou não levar na jornada educacional. Caso contrário, qualquer projeto ou intervenção será… Read more »
É sempre bom, ter esse assunto em pauta. Uso a cada bimestre nas minhas aulas e tenho visto muitos resultados. Parabéns!
Aí meu ver, o problema do bullying não se limita as atividades esportivas da escola, mas, sim, abrange todo o modelo social contemporâneo. Por outro lado, sabemos que o professor de Educação Física, possui ferramentas metodológicas, tais como de linguagem e expressões, capazes de levar o aluno ao protagonismo de sua vida. Outro fator que devemos considerar, é o da autoestima, que vem justamente do hábito da atividade física.
É uma grande desafio, mas quando lideramos e agirmos com responsabilidade os nkssos comandados nos respeitam e facilita muito o trabalho. É preciso adquimos o respeito de todos os alunos e twr também um relacionamento afetivo com todos para que possamos combater qualquer tipo de ação violenta, seja ela de qualquer natureza.
Ótimo tema! Sou pequena, sempre excluída na quadra…
Um ótimo tema, mas não dá para colocar as aulas de Educação Física como a Vilã. O Bulling, acontece em qualquer espaço, onde há um grupo de adolescentes. O que devemos fazer é discutir sempre sobre o tema e mostrar o que é brincadeira e o que não é. E como isso pode ocasionar sequelas na vida de cada um.
Ótimo tema para ser trabalhado. Parabéns!
Discordo dos professores que alegam ser o espaço das aulas de Educação Física e as características da disciplina facilitadores do bullying. Como forma também de exclusão, este deve ser enfrentado pelos professores com responsabilidade e aplicação de técnicas e estratégias de ensino eficazes, inclusivas e ativas. Todos os alunos devem ser motivados a participação engajada nas atividades e a serem protagonistas. Quando vejo expressões como: não ser escolhido pelos colegas, não saber praticar, ser gordo… Desculpa, isso é um problema de trato pedagógico, que exige professores qualificados e que planeje suas aulas com intencionalidade para os problemas e desafios da… Read more »
Esta temática é sempre atual. Faz tempo que a humanidade deixou de ser ensinada formalmente. No entanto, com monitoria constante no ambiente de recreação escolar é possível se evitar. Por gentileza, é possível compartilhar a pesquisa do IBGE mencionada?
O tema aulas de educação física, inferno ou solução para o bullying, é ótimo quem nunca sofreu bullying quando estudava meus parabéns, eu sofri muito mais o esporte mim fortalecia e eu sabia que poderia ser eu mesmo, e mim torna alguém mesmo sem ter esses acompanhamentos que hoje o século XXI, proporciona, novas metodologias, novas contextualização programas com acompanhamentos psicológicos e psicossocial isso mostra que existe já uma grande demanda sempre preocupada com assunto mais isso pra ser minimizado não basta só a escola os pais são os primeiros a não esclarecer e a presta atenção ao dia a… Read more »
Já e por várias vezes. E por diversos motivos. Nas diversas idades. Pra cada caso percebido e até mesmo visto, conversei com os alunos, sem expor a “vitima”. Oras coletivamente e até encaminhar o “agressor ” à coordenação da escola. Pois o caso já estava extrapolando a uma simples conversa…
Abrir espaços na aula: antes ou no final é um grande passo para reflexões do conteúdo visto e abrir discussão sobre as questões de apelidos, bullying e etc
Sim, claro! O tempo todo tem conflitos e provocações, e preciso intervir!
Ola, sou Jose Paulo Lourenço, professor de Educação Física durante 20 anos, nunca fui o melhor, mas sempre coloquei o tema EDUCAÇÂO como prioridade FÍSICA como necessidade.É de suma importancia para os dias atuais fornecer dados aos alunos da importancia do trabalho em equipe sem menosprezar qualquer um. Eu tinha um aluno preto com dificuldades mentais e gostava de futebol , os meninos não o aceitavam, fiz um projeto onde uma aula era direcionada a este com problemas, aos poucos todos foram se adaptando e davam oportunidades do garoto fazer sua vontades dentro do espaço ,assim foram alguns meses e… Read more »
Nas minhas aulas se ocorrer, em algum momento irei intervir e explicar aos alunos.
É uma situação extrema complicada. Óbvio que toda vez que alguma situação de constrangimento ocorre em minha aula, eu converso com os alunos, porém eles ficam 25 horas na escola e comigo 1h50. O prof de educação física não consegue fazer milagres. A aula é muito dinâmica, se eu parar a aula toda hora pra fazer roda, chamar a atenção, não dou nada do conteúdo específico. ( Tô falando de fund 1). Eu não quero ser displicente, mas também preciso dar conta dos conteúdos.