Antes de começar a leitura, conheça os dois novos conteúdos do Impulsiona, com foco no Fund II e Ensino Médio:
E-book Educação Física Antirracista - conceitos e sugestões de atividades: https://impulsiona.org.br/educacao-fisica-antirracista/
Curso - Como aumentar a participação dos alunos nas aulas de Educação Física: https://impulsiona.org.br/participacao-educacao-fisica/
A tocha Olímpica é um dos principais símbolos dos Jogos. Utilizada pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de Berlim em 1936, ela remete à Grécia Antiga, local de origem das Olimpíadas, e carrega a chama que representa o elo entre os Jogos da Antiguidade e os da Era Moderna.
Inicialmente, a tocha era feita de aço, um material que a tornava bastante pesada. Com o passar do tempo, o alumínio passou a ser a principal matéria-prima. Outro aspecto que chama a atenção é que o design da tocha reflete a cultura do país anfitrião dos Jogos. Esse ano, a tocha das Olimpíadas de Tóquio contém cinco chamas separadas que formam uma flor de cerejeira (sakura), árvore símbolo do Japão. Ela foi feita de alumínio reciclado usado na construção de habitações temporárias para vítimas do grande terremoto que atingiu o Japão em 2011.
Seja pelo design inovador ou pelos significados que carregam, as tochas Olímpicas costumam dar um show de criatividade. Vamos conhecer algumas delas? Separamos 10 versões que marcaram a história.
A tocha dos Jogos Olímpicos da Cidade do México marcou a primeira vez em que a pira foi acesa por uma mulher, Enriqueta Basilio (1948-2019), atleta de pista especializada na corrida de 80 metros com barreiras. O revezamento, que simbolizava a ligação entre as civilizações mediterrânea e norte-americana, seguiu a rota feita por Cristóvão Colombo em sua primeira viagem ao Novo Mundo. O design da tocha conta com ranhuras verticais no corpo e, no topo, as palavras “México 68” esculpidas no metal.
Com formato semelhante ao de um microfone, a tocha dos Jogos Olímpicos de Montreal, feita principalmente de alumínio, pesava 836 gramas e contou com o tradicional azeite de oliva como combustível, remetendo à Grécia Antiga. A chama foi transportada – de Atenas a Otawa – via satélite por um feixe de raio laser! Pela primeira vez, duas pessoas juntas acenderam a pira Olímpica, Sandra Henderson, de Toronto, e Stephane Préfontaine, de Montreal, representando as comunidades anglófonas (que falam inglês) e francófonas (que falam francês), em uma mensagem de união do povo canadense.
A tocha dos Jogos Olímpicos de Inverno de Albertville, na França, feita de aço inoxidável, marcou o começo da era moderna de design de tochas. Seu formato lembra o chifre de um touro, e medindo apenas 41 centímetros de comprimento, foi uma das tochas mais curtas da história. Criada por Philippe Starck, também responsável pela confecção da pira, ela continha o nome dos jogos em francês “XVIes Jeux Olympiques d’hiver 1992” e os cinco aros Olímpicos.
Segundo o designer responsável, Andre Ricard, a tocha Olímpica dos Jogos de Barcelona foi criada com o propósito de se diferenciar das demais e conferir um caráter mediterrâneo. A tocha é assimétrica com o intuito de manter seu eixo simbolicamente virado para a direção da cidade de Barcelona. A pira foi acesa de um modo inusitado, pelo arqueiro Paralímpico, Antonio Rebollo, que disparou uma flecha acesa com a chama Olímpica.
A tocha das Olimpíadas de Inverno de Lillehammer, na Noruega, foi feita com uma estrutura fina e flexível para resistir aos ventos na descida de esqui realizada por Stein Gruben na cerimônia de abertura. No ano de 1994, pela primeira vez os Jogos Olímpicos de Inverno e Verão passaram a ser realizados em anos alternados, a cada dois anos. Além de esquiar, a tocha também saltou de paraquedas, revezada entre dois saltadores, sobre a cidade alemã de Grefrath. Essa tocha foi composta por uma alça longa de madeira, simbolizando a tradição da Noruega, e o alumínio polido da lâmina correspondia à modernidade do lugar.
A tocha dos Jogos de Nagano, no Japão, utilizou o gás de propano como combustível, o que a tornou mais ecológica. Levada ao estádio pelo ativista Chris Moon, que faz campanha contra minas terrestres, é inspirada em uma tradicional tocha japonesa chamada Taimatsu, com alguns toques de modernidade. Ela foi feita de alumínio com uma forma hexagonal correspondendo a cristais de gelo e com a cor prata, característica do inverno. No corpo da tocha foi gravado o nome dos Jogos “Nagano 1998, XVIII Jogos Olímpicos de Inverno, Nagano 1998” e a corda amarela que envolve sua estrutura é um elemento tradicional do design japonês.
A tocha dos Jogos de Sidney, em 2000, foi inspirada no Teatro de Sidney, o edifício mais famoso da Austrália (foto abaixo).”. Seu formato remete a um bumerangue, e a cor azul de sua estrutura faz alusão ao Oceano Pacífico. Ela é feita de três camadas de diferentes materiais que representam terra, água e fogo e possui o emblema dos Jogos na parte superior. Durante o revezamento, não faltaram meios de transporte criativos. A tocha viajou para o espaço e esteve debaixo d’água ainda acesa e visível, graças a um sistema de chama queimando a 2000ºC. As curiosidades não param por aí, foi atribuído um sistema de segurança que fazia com que a tocha apagasse automaticamente caso fosse virada de cabeça para baixo ou deitada no chão por mais de 10 segundos.
A tocha dos Jogos de Atenas contou com um revezamento “global” para celebrar o retorno dos Jogos Olímpicos ao seu país de origem. Ela viajou os cinco continentes e passou por todas as cidades-sede dos Jogos desde 1896. Feita de magnésio e madeira, a tocha é inspirada em uma uma folha de oliveira, remetendo às raízes antigas dos Jogos. A intenção do design foi transmitir a ideia de continuação da chama mantendo uma espécie de fluxo até a mão do portador da tocha.
A tocha dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, na Rússia, tem o design referente a uma pena de uma fênix, o pássaro de fogo, ligada à sorte e à fortuna segundo o folclore russo. As cores prata e vermelho usadas na estrutura remetem, respectivamente, ao gelo e aos uniformes das equipes esportivas russas. Durante o revezamento, pela primeira vez a tocha atingiu o Polo Norte geográfico graças a um quebrador de gelo e foi levada ao espaço aberto pelos cosmonautas russos Oleg Kotov e Sergei Ryazansky, que tiveram o privilégio de sair da Estação Espacial Internacional (ISS) com ela. A tocha também mergulhou a 13 metros de profundidade no Lago Baikal, na Sibéria, considerado o lago mais profundo do mundo. Ela continuou acesa graças a um dispositivo especial, semelhante àqueles usados como sinalizadores próprios para o mar.
Por último, mas não menos importante, a tocha dos Jogos Olímpicos do Rio, que viajou as cinco regiões do Brasil em seu revezamento. Criada com o objetivo de refletir a união entre a chama Olímpica e o calor do povo brasileiro, seu design revela elementos relacionados à cultura do país, às cores da bandeira nacional e ainda faz referência aos mosaicos do calçadão de Copacabana, importante atração turística carioca. O acendimento da tocha acontecia quando liberados uma mistura de butano e propano, embelezando as cores da chama. Feita de alumínio reciclado, até sua textura foi repleta de simbolismo, remetendo aos três valores Olímpicos: excelência, amizade e respeito.
E aí, curtiu conhecer diferentes tochas Olímpicas?
Que tal levar um pouco dessa experiência para dentro da sala de aula? No desafio do Revezamento da Tocha, você e seus alunos devem criar uma versão própria da tocha, usando materiais recicláveis e alternativos.
Lindas tochas
Sou condutor da tocha olímpica do Rio 16, sou arquiteto, acompanhei o desenvolvimento do design desse símbolo e sempre que comparam as tochas se esquecem que ela era dinâmica, se movia, abrindo e fechando para mostrar as curvas, os rios e os morros do Rio. Este fato a torna muito mais tecnológica do que uma descrição estática da imagem. Mas a matéria esta sim muito boa. Valorizem nossa criatividade e nossa cultura orgânica representada nesse símbolo incrível.
Eu fui um dos condutores na cidade do Guarujá SP Brasil
Lindas tochas
Mt interessante só não achei a de 2020
Parabéns pela pesquisa, gosto de saber as histórias que envolvem as ações Quanto a Tocha Olímpica mais interessante para mim, fico com a de Atenas 2004, pela homenagem aos”louros” conferidos aos vitoriosos
Boa noite! Excelente material para ser apresentado aos alunos. Irão adorar. Parabens EQUIPE IMPULSIONA. Sempre proporcionando temas interesssantes a desenvolver nas aulas. amei.
Stela Scarance
Bom dia!
o impulsiona é tão criativo quanto as tochas olímpicas, vocês são de +. Louvo a Deus pela existência do impulsiona, sempre nos atualizando. Gostei de todas as tochas, muita criatividade, mas como uma Brasileira amante do meu país, fico com a tocha Rio 2016.
bom trabalho,parabéns
Muito bom meu amigo. Parabens pela pesquisa!! Um abraço
Muito interessante. Parabéns.
Parabéns pelo trabalho de pesquisa e divulgação de vcs. Eu achei a do Rio a mais bonita.
Com todo o respeito as demais, a do Brasil é a mais linda.
Show parabéns a todos envolvidos
Belo e interessante artigo! Gostei de todas, em especial a de Sochi 2014.
Amei
Amei todas as, mas gostei a de Nagano, Sidney e do Rio. Todas muitas criativas e lindas.
Todas são bonitas a de Sidney gostei muito da criatividade deles mas a minha preferida é a do Rio.
Todas lindas com contextos muito relevantes.
Maravilhosas!!!
A do RIO 2016 é linda…eu tenho…fui condutora da tocha
gostei de todas, a do Rio e esplêndida.
Gostei de todas.
Muita criatividade.
Muita emoção em falar sobre a Tocha Olímpica, tive o prazer de ser condutora em Arraial do Cabo. Sempre desenvolvi projetos sobre os jogos olímpicos.
Gosto muito da de Sochi. Adorei a criatividade e a alusão a Fênix
Amei todas….fico com a opção Nagano1998e Rio 2016 sem dúvidas. .
Ahahaaaaaa….showww….arrasaram….Deslumbrante….
Ótimo artigo! Importante levantamento acerca deste símbolo marcante nas Olimpíadas.
Com certeza a da Rio 2016 é a minha preferida, fica aqui em cima da minha bancada de trabalho, onde posso apreciá-la todos os dias…
Barcelona
Rio 2016…….