Antes de começar a leitura, conheça os dois novos conteúdos do Impulsiona, com foco no Fund II e Ensino Médio:
E-book Educação Física Antirracista - conceitos e sugestões de atividades: https://impulsiona.org.br/educacao-fisica-antirracista/
Curso - Como aumentar a participação dos alunos nas aulas de Educação Física: https://impulsiona.org.br/participacao-educacao-fisica/
Muita gente ainda associa a Educação Física somente às modalidades mais populares, como futebol, basquete, vôlei e handebol. Pensando em levar um esporte diferente para sua escola, o professor Adjair Pacheco, do Colégio Municipal Professor Luiz Pessoa da Silva, de Caruaru (PE), decidiu trabalhar o corfebol com seus alunos do 8º e 9º ano do ensino fundamental.
Basicamente, o corfebol é um esporte pouco convencional e super inclusivo, com origens na Holanda. Trata-se de um jogo de equipe mista, onde homens e mulheres jogam juntos, promovendo a equidade de gênero e a cooperação. O objetivo principal do corfebol é marcar gols, sem contato físico direto entre os jogadores.
O campo de corfebol é semelhante ao de outros esportes coletivos, mas com algumas particularidades. Ele é dividido em duas zonas distintas: uma zona de ataque e uma zona de defesa. Cada equipe tem quatro jogadores em cada zona, sendo dois homens e duas mulheres em cada uma delas.
O jogo consiste em tentar marcar gols em uma cesta elevada, semelhante à cesta de basquete, mas com a peculiaridade de ter duas zonas de pontuação separadas, uma para cada equipe. Os jogadores devem se mover rapidamente pelo campo, passando a bola e tentando criar oportunidades de arremesso.
De modo geral, o corfebol é um esporte que valoriza a habilidade, a estratégia e a colaboração, o que acaba tornando-o uma escolha ideal para promover a igualdade de gênero e incentivar a participação de todos, independentemente do sexo.
‘’A ideia de levar o corfebol também surgiu de uma inquietação pessoal: proporcionar aos estudantes uma atividade inclusiva, que envolvesse tanto meninos quanto meninas, que evitasse o contato físico, se apresentasse na forma de um jogo e, ao mesmo tempo, desenvolvesse habilidades motoras’’, comentou Adjair
Veja mais detalhes do esporte no vídeo abaixo.
Agora que você já compreendeu o que é corfebol, é o momento de discutir o passo a passo de como introduzir essa atividade aos alunos. Para isso, o professor organizou o projeto em diversas etapas:
Esta fase desempenha um papel fundamental para adquirir uma compreensão abrangente das regras do jogo, seu funcionamento, os materiais necessários e muito mais.
Para isso, o professor Adjair realizou uma pesquisa minuciosa utilizando a internet.
Como mencionado anteriormente, o corfebol é um esporte pouco convencional e nada conhecido no Brasil. Por isso, encontrar os materiais necessários para a atividade pode ser desafiador.
Para driblar essa situação, o professor adaptou os materiais. Para a cesta, ele contou com a ajuda de um serralheiro. Já no caso da bola, o professor conseguiu doação de algumas bolas de futebol, que acabaram substituindo bem a bola usada oficialmente na modalidade.
Este é o momento em que grande parte do conhecimento adquirido durante a pesquisa será compartilhado com os alunos.
No caso do professor Adjair, ele se dedicou a apresentar a história da modalidade, sua origem, como o jogo é praticado e as regras. Para isso, ele utilizou imagens e vídeos ilustrativos, mostrando pessoas em ação durante uma partida de corfebol.
Agora os alunos vão finalmente experimentar a atividade na prática.
Dividir as equipes, passar as regras mais uma vez e.… é dada a largada!
Segundo o professor, a atividade foi um sucesso. ‘’Os alunos amaram. Não tivemos nenhum problema com relação a organização e nenhuma briga’’, finalizou.
Amei!
Sensacional!!!
Parabéns
Muito interessante!!!!
Excelente!
Esporte coletivo, sem contato físico e misto: tchoukball!!!! Excelente…
Adorei, tem algumas semelhanças com o Ultimate Frisbee, que também é ideal para a escola! Deveria ter uma matéria sobre este esporte também também!
Muito criativo e inclusivo. O bom que podemos adaptar os materiais.
Surper legal! Essa semana ainda vou incluir como atividades nas turmas do fund II.
Muito legal. Temos interesse em criar algo, aqui na escola ano que vem.
Se, por acaso, tiver empurrão, a bola é dada para a equipe que sofreu a falta no local onde aconteceu o evento?
Boa tarde professora Ana, nesse caso é considerado uma penalidade, a penalidade deverá ser executada do local de penalidade que está a 2,5 m do poste no sentido centro do campo, A área de penalidade, em redor de cada poste. Estas áreas podem ser definidas por uma cor contrastante com as linhas e com o terreno de jogo, ou por linhas fixas no terreno, mostrando os limites da área.
Para ser mais claro, a penalidade é parecido como o lance livre do basquetebol
Muito bom mesmo. Eu não conhecia.
Muitoooooo legal adorei a ideia.
Muito bom gostei muito dessa novidade, estar de parabéns com sua criatividade.
Muito bom gostei da criatividade