Histórias Inspiradoras

Professor faz sucesso ao levar o Corfebol para escola municipal de Caruaru

A ideia do professor, além de promover a equidade de gênero nas atividades, foi apresentar uma nova cultura para os alunos através do esporte

Muita gente ainda associa a Educação Física somente às modalidades mais populares, como futebol, basquete, vôlei e handebol. Pensando em levar um esporte diferente para sua escola, o professor Adjair Pacheco, do Colégio Municipal Professor Luiz Pessoa da Silva, de Caruaru (PE), decidiu trabalhar o corfebol com seus alunos do 8º e 9º ano do ensino fundamental.  

Mas afinal, o que é Corfebol?

Basicamente, o corfebol é um esporte pouco convencional e super inclusivo, com origens na Holanda. Trata-se de um jogo de equipe mista, onde homens e mulheres jogam juntos, promovendo a equidade de gênero e a cooperação. O objetivo principal do corfebol é marcar gols, sem contato físico direto entre os jogadores. 

O campo de corfebol é semelhante ao de outros esportes coletivos, mas com algumas particularidades. Ele é dividido em duas zonas distintas: uma zona de ataque e uma zona de defesa. Cada equipe tem quatro jogadores em cada zona, sendo dois homens e duas mulheres em cada uma delas.   

O jogo consiste em tentar marcar gols em uma cesta elevada, semelhante à cesta de basquete, mas com a peculiaridade de ter duas zonas de pontuação separadas, uma para cada equipe. Os jogadores devem se mover rapidamente pelo campo, passando a bola e tentando criar oportunidades de arremesso. 

De modo geral, o corfebol é um esporte que valoriza a habilidade, a estratégia e a colaboração, o que acaba tornando-o uma escolha ideal para promover a igualdade de gênero e incentivar a participação de todos, independentemente do sexo.  

‘’A ideia de levar o corfebol também surgiu de uma inquietação pessoal: proporcionar aos estudantes uma atividade inclusiva, que envolvesse tanto meninos quanto meninas, que evitasse o contato físico, se apresentasse na forma de um jogo e, ao mesmo tempo, desenvolvesse habilidades motoras’’, comentou Adjair 

Veja mais detalhes do esporte no vídeo abaixo. 

https://www.youtube.com/watch?v=oyTVIo5Ykb4&t=19s&pp=ygUPY29yZmVib2wgZXNjb2xh

E como o professor fez para levar a modalidade para sua escola?

Agora que você já compreendeu o que é corfebol, é o momento de discutir o passo a passo de como introduzir essa atividade aos alunos. Para isso, o professor organizou o projeto em diversas etapas: 

1) Pesquisa

Esta fase desempenha um papel fundamental para adquirir uma compreensão abrangente das regras do jogo, seu funcionamento, os materiais necessários e muito mais.  

Para isso, o professor Adjair realizou uma pesquisa minuciosa utilizando a internet. 

2) Adaptando os materiais

Como mencionado anteriormente, o corfebol é um esporte pouco convencional e nada conhecido no Brasil. Por isso, encontrar os materiais necessários para a atividade pode ser desafiador.  

Foto: arquivo pessoal do professor

Para driblar essa situação, o professor adaptou os materiais. Para a cesta, ele contou com a ajuda de um serralheiro. Já no caso da bola, o professor conseguiu doação de algumas bolas de futebol, que acabaram substituindo bem a bola usada oficialmente na modalidade. 

3) Apresentando o desporto para os alunos

Este é o momento em que grande parte do conhecimento adquirido durante a pesquisa será compartilhado com os alunos.  

No caso do professor Adjair, ele se dedicou a apresentar a história da modalidade, sua origem, como o jogo é praticado e as regras. Para isso, ele utilizou imagens e vídeos ilustrativos, mostrando pessoas em ação durante uma partida de corfebol. 

4) É hora da prática!

Agora os alunos vão finalmente experimentar a atividade na prática.  

Dividir as equipes, passar as regras mais uma vez e.… é dada a largada!  

Segundo o professor, a atividade foi um sucesso. ‘’Os alunos amaram. Não tivemos nenhum problema com relação a organização e nenhuma briga’’, finalizou.  

E aí, professor(a), gostou da atividade? Deixe seu comentário!

 

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17 comentários

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  1. Ana Beatriz Albuquerque disse:

    Amei!

  2. Claudinei disse:

    Sensacional!!!

  3. Jackson disse:

    Parabéns

  4. Ana Meri Amaral disse:

    Muito interessante!!!!

  5. stela disse:

    Excelente!

  6. Sergio Presley Gomes Uchoa disse:

    Esporte coletivo, sem contato físico e misto: tchoukball!!!! Excelente…

  7. Renata Niches disse:

    Adorei, tem algumas semelhanças com o Ultimate Frisbee, que também é ideal para a escola! Deveria ter uma matéria sobre este esporte também também!

  8. Francisca Tenório Vieira disse:

    Muito criativo e inclusivo. O bom que podemos adaptar os materiais.

  9. Sílvia Fortini Reis disse:

    Surper legal! Essa semana ainda vou incluir como atividades nas turmas do fund II.

  10. Edson Morais Araújo disse:

    Muito legal. Temos interesse em criar algo, aqui na escola ano que vem.

  11. ANA STELA PEREIRA DOS SANTOS disse:

    Se, por acaso, tiver empurrão, a bola é dada para a equipe que sofreu a falta no local onde aconteceu o evento?

    1. Adjair Pacheco disse:

      Boa tarde professora Ana, nesse caso é considerado uma penalidade, a penalidade deverá ser executada do local de penalidade que está a 2,5 m do poste no sentido centro do campo, A área de penalidade, em redor de cada poste. Estas áreas podem ser definidas por uma cor contrastante com as linhas e com o terreno de jogo, ou por linhas fixas no terreno, mostrando os limites da área.

      1. Adjair Pacheco disse:

        Para ser mais claro, a penalidade é parecido como o lance livre do basquetebol

  12. Gleyce Kelle disse:

    Muito bom mesmo. Eu não conhecia.

  13. Irma Paroneto disse:

    Muitoooooo legal adorei a ideia.

  14. Mario Sérgio Borges da Silva Silva disse:

    Muito bom gostei muito dessa novidade, estar de parabéns com sua criatividade.

  15. JOSÉ DE SOUZA PEREIRA disse:

    Muito bom gostei da criatividade