Pesquisas

Permanecer envolvido com esportes na escola pode aumentar as chances de entrar na universidade

Pela primeira vez, pesquisa australiana avaliou trajetória de jovens dos 4 aos 21 anos de idade; Resultados mostram importância da Ed. Física escolar

Um estudo realizado pela Universidade de Sidney, na Austrália, e publicado pelo Journal of Physical Activity and Health, trouxe novas evidências para a importância da Educação Física escolar. 

Os pesquisadores analisaram a participação esportiva de mais de 4000 crianças dos 4 aos 13 anos. Em seguida, eles compararam os resultados com a trajetória acadêmica das mesmas crianças até os 21 anos de idade. Isso foi possível, pela primeira vez, graças a um projeto do governo australiano que coleta dados diversos das mesmas pessoas desde 2004. 

No geral, o estudo mostra que a participação contínua em esportes durante os anos escolares está relacionada a menor número de faltas, melhor atenção e memória e maior probabilidade de estudar na universidade.

O estudo também destaca diferenças entre os jovens envolvidos em esportes individuais (como natação ou corrida) e esportes em equipe.

Aqueles praticantes de esportes em equipe tiveram melhor desempenho em testes de atenção e memória e menos dias de ausência sem permissão na escola.

“Isto está de acordo com outras pesquisas que mostram que os esportes em equipe desenvolvem habilidades sociais e mentais importantes em crianças e adolescentes,” disse a Dra. Owen, líder do estudo, em entrevista a Universidade de Sidney. “Eles proporcionam oportunidades para trabalhar juntos, o que muitas vezes promove um senso de pertencimento.”

O estudo também mostrou que a participação contínua em esportes foi benéfica para o desempenho acadêmico de crianças socioeconomicamente desfavorecidas. 

“Estudos contínuos serão importantes para nos ajudar a entender como podemos adaptar os ambientes educacionais para promover a participação em esportes de uma maneira que possa melhorar os níveis de atividade física, saúde e sucesso educacional dos jovens”, explica a Dra. Owen. 

Para conferir o estudo na íntegra, em inglês, clique aqui

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