A depressão é um dos transtornos mentais mais recorrentes em crianças e adolescentes. Aproximadamente 6,2% da população jovem mundial apresenta sintomas depressivos. Porém, nem sempre é realizada a busca pelo tratamento adequado.
Nesse sentido, a atividade física pode ser uma possibilidade mais acessível de ser aplicada na rotina dos jovens de forma alternativa ou complementar ao tratamento clínico. Essa hipótese foi comprovada por estudos recentes, que indicaram uma relação positiva entre a prática de atividades físicas e a redução dos sintomas de depressão nos jovens.
Uma revisão publicada pela revista JAMA Pediatrics, reuniu 21 estudos envolvendo 2441 participantes entre meninos e meninas de em média 14 anos. O resultado concluiu que os maiores benefícios da atividade física com relação à saúde mental foram nos jovens com 13 anos ou mais e nos que possuem o diagnóstico de transtornos mentais e/ou depressão.
Uma possível explicação para tal impacto nos participantes dessa faixa etária em comparação com os mais novos é que a partir dos 12 anos existe uma tendência de queda nos níveis de atividade física que pode estar ligada a sintomas depressivos. Do mesmo modo que crianças tendem a serem mais ativas e a sentirem um menor impacto do aumento na quantidade de movimento.
Segundo a pesquisa, a maior parte dos estudos observados envolveram a participação da escola enquanto lugar que oportuniza a prática de atividades físicas, o que reforça o papel das aulas de Educação Física na manutenção da saúde mental de crianças e adolescentes.
Explicar a relação entre atividade física e saúde mental não é uma tarefa simples. Por isso, preparamos um PDF que vai te ajudar a falar com os seus alunos sobre a importância de manter o corpo ativo para uma mente saudável. Baixe gratuitamente!
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