Histórias Inspiradoras

Raí conta como o futebol influencia na gestão de projetos

Com passagens por times nacionais, internacionais e pela Seleção Brasileira, o craque Raí possui uma carreira de sucesso dentro e fora dos gramados

Á primeira vista, a gestão de projetos pode parecer distante do futebol. Mas ao analisarmos os conceitos deste esporte que é paixão nacional, dá para ver que essas duas coisas estão mais próximas do que imaginamos. Para que um time de futebol alcance suas metas e conquiste campeonatos e taças, é necessário muito planejamento. E para alcançar o sucesso de qualquer projeto ou empreendimento, também é preciso calcular cada passo, escolher uma equipe e definir objetivos.

Com passagens por times nacionais, internacionais e pela Seleção Brasileira, o craque Raí possui uma carreira de sucesso dentro e fora dos gramados. Depois de aposentar as chuteiras, ele investiu tempo e dinheiro em diversos empreendimentos e negócios. E sua experiência como jogador de futebol contribuiu diretamente para êxito de seus projetos.

Além ser atual diretor de futebol do São Paulo, time que se destacou na época em que jogava e tem grande identificação, Raí está à frente de uma empresa de gestão de marca e imagem que gerencia mais de 500 propostas anuais entre contratos publicitários, campanhas, eventos, palestras, licenciamentos, projetos editoriais e de mídia. Para dar conta de tantas iniciativas, o jogador conta com uma equipe diversificada, e selecionar os melhores profissionais para o acompanhar em cada empreitada foi algo que aprendeu nos tempos da bola.

“A habilidade de reunir pessoas com capacidade, conhecimento e estilos diferentes para um mesmo objetivo é similar ao ambiente do futebol. Um age mais rápido, outro é mais prestativo, outro é mais estrategista e outro é mais definidor. Nem sempre tenho a mesma experiência em determinada área que tive no futebol, mas tenho a capacidade de reunir pessoas com diferentes habilidades e conhecimentos para alcançar qualquer que seja meu objetivo. E obviamente motivar essas pessoas para alcançar essas conquistas e metas coletivamente. Isso é uma coisa que o esporte, principalmente no coletivo, você tem. É a grande magia. Você conseguir ter o prazer da conquista coletiva. Não só o crescimento individual de cada um, mas também despertar o prazer da conquista coletiva no grupo que você faz parte”, destacou.

Como o técnico de um time, o gerente ou gestor de projeto é a pessoa que lidera e transmite segurança para a equipe. Ele ou ela sabe o potencial de cada integrante do grupo e ajuda a todos a darem o melhor de si. Raí se considera um bom líder, mas ressalta a importância da diversidade em qualquer grupo de trabalho. Para ele existem diferentes estilos de liderança.

“O meu modo de liderança passa por me aproximar ou contratar pessoas que complementem meu estilo. Tem muita gente que busca o mesmo perfil achando que irá se dar bem. Uma parte da minha virtude como líder e saber agregar pessoas com diferentes estilos de liderança em um grupo. ”

E não faltaram bons exemplos na época em que jogava. Raí relembrou sua experiência ao lado do vitorioso Telê Santana. Considerado um dos treinadores e jogadores mais importantes do Brasil, Telê apostou em Raí e os dois alcançaram grandes feitos no São Paulo.

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“O treinador que mais me influenciou foi o Telê Santana. Acho que ao mesmo tempo que ele despertava o prazer coletivo, ele sabia extrair o melhor de cada um. Ele não deixava ninguém se acomodar e fez isso comigo. Estava em um período da minha carreira que estava muito bem, capitão do meu time, titular reconhecido, mas acomodado. Ele fez com que eu trabalhasse muito os fundamentos, ser mais completo e de superar o estágio que eu estava. Ao mesmo tempo que ele trabalhava coletivamente, ele conseguir extrair o melhor de cada um. Nos fazia enxergar que com mais treinamento e mais ambição, poderíamos continuar crescendo, ” contou.

Raí ainda encontra tempo para gerenciar a Fundação Gol de Letra, entidade sem fins lucrativos que contribui com a educação de crianças e jovens de comunidades socialmente vulneráveis. O jogador também é um dos integrantes dos Atletas para Brasil, organização sem fins lucrativos que reúne atletas de diferentes gerações e modalidades pela melhoria do esporte e, por meio do esporte, pelos avanços sociais do país.

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