Histórias Inspiradoras

Conheça a história dos mascotes dos Jogos Paralímpicos

Preparamos uma lista para você saber mais sobre um dos símbolos mais carismáticos dos Jogos

Assim como os Jogos Olímpicos, os Jogos Paralímpicos também possuem mascotes, que representam o país sede da competição a cada ano do evento. A estréia dos mascotes nas Paralimpíadas foi em 1980, em Arnhem (Holanda) e desde então eles se destacaram em todas as edições realizadas nos últimos 41 anos, sendo responsáveis por acolher os atletas e espectadores. A apresentação dos mascotes ao público é feita com antecedência e eles fazem parte dos Jogos desde a abertura até o encerramento e, muitas vezes, ficam marcadas até depois do término do evento.

Que tal conhecer mais sobre a história dessas criaturinhas que cativam o público a cada edição dos Jogos Paralímpicos?

Arnheim 1980: Os esquilos

Os esquilos foram os primeiros mascotes dos Jogos Paralímpicos, estreados em Arnheim, na Holanda, em 1980, na sexta edição do evento. Eles foram desenhados por Necky Oprinsen, que venceu um concurso promovido pela Avri, empresa de radiodifusão holandesa para a criação de mascotes feitos à mão. Apesar de terem sido escolhidos para representar os Jogos Paralímpicos daquele ano, os simpáticos esquilos não receberam nomes.

Nova York 1984: Dan D. Lion

O leão Dan D. Lion foi o mascote escolhido para os Jogos Paralímpicos de Nova York em 1984. Ele foi criação da professora de artes Maryanne McGrath Higgins e seu nome foi escolhido por alunos de uma instituição de educação especial localizada na cidade sede dos Jogos, a Human Resources School, que atualmente recebe o nome de seu fundador, Henry Viscardi School. O leão paralímpico foi contemplado com roupas e tênis de corrida, o que ressaltou o espírito esportivo da mascote.

Seul 1988: Os Gomdoori

Os ursinhos Gomdoori, nome que vem da palavra coreana para “urso de pelúcia”, foram escolhidos como mascotes das Paralimpíadas de Seul, na Coréia do Sul, em 1988. Eles tinham as pernas amarradas como referência à superação de adversidades e como incentivo à cooperação entre as pessoas.

Barcelona 1992: Petra

Os Jogos Paralímpicos de Barcelona, em 1992, tiveram como mascote Petra, uma menina sem braços. A mascote foi projetada por Javier Mariscal e era a companheira de Cobi, um cão criado pelo mesmo artista para ser mascote dos Jogos Olímpicos desse mesmo ano. Os dois personagens até foram parar em uma série animada chamada “A Trupe Cobi”. Petra era considerada uma menina enérgica, extrovertida e corajosa.

Atlanta 1996: a fênix Blaze

A fênix Blaze foi a escolhida para ser o mascote dos Jogos Paralímpicos de Atlanta 1996. O animal, projetado pelo desenhista Trevor Irvin, representa a superação e a capacidade de renascer das cinzas. Além disso, a mascote de cores vibrantes ligadas ao triunfo do espírito humano representa a ave que é um dos símbolos de Atlanta, cidade sede dos Jogos.

Sydney 2000: Lizzy

A lagarta de gola Lizzy foi o mascote dos Jogos Paralímpicos de 2000, em Sidney. O réptil, que tem como característica a força, foi criado para simbolizar a determinação dos atletas do evento. Suas cores verde e amarelo representam as riquezas naturais, enquanto o marrom faz referência à terra. Uma curiosidade é que a gola do animal, natural dos desertos australianos, tem o formato semelhante ao do mapa do país.

Atenas 2004: Proteas

Os Jogos Paralímpicos de Atenas, em 2004, tiveram como mascote o cavalo-marinho Proteas. Ele foi desenhado por Spyros Gogos, o mesmo criador das mascotes dos Jogos Olímpicos, Phevos e Atena. O cavalo-marinho representava os quatro valores das Paralimpíadas de Atenas: inspiração, força, luta e celebração. Além disso, o mascote faz referência ao mito grego do deus marinho Proteus, que, segundo a mitologia possuía o dom da metamorfose.

Pequim 2008: Fu Niu Lele

A vaquinha Fu Niu Lele foi o mascote dos Jogos Paralímpicos de Pequim, em 2008. Seu nome pode ser traduzido do chinês como “Vaca da boa sorte e felicidade”. O desenho foi criação de Wu Guanying que cresceu em uma fazenda e considerava que as vacas desenvolviam laços afetivos com os humanos que cuidavam delas. Nesse sentido, a simpática vaquinha chinesa está relacionada à harmonia entre o homem e a natureza.

Londres 2012: Mandeville

Mandeville foi o mascote dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e simbolizava a amizade. Ela foi construída a partir da última viga de aço do Estádio Olímpico de Londres pela agência britânica Iris, e tem um único olho e uma luz amarela na cabeça, remetendo aos tradicionais táxis ingleses. Seu nome é uma homenagem ao Hospital Mandeville Stoke, local onde trabalhava o neurocirurgião Ludwig Guttman. Ele foi o responsável por introduzir alguns esportes para a reabilitação de pessoas que tiveram lesões após a Segunda Guerra Mundial, contribuindo, mais pra frente, para a criação dos Jogos Paralímpicos.

Rio 2016: Tom

Os Jogos Paralímpicos Rio 2016, tiveram como mascote o Tom, criado pelo estúdio de animação Birdo. Ele representa a flora brasileira, como uma mistura de plantas das florestas do país. Seu nome e o de seu companheiro, Vinícius, mascote dos Jogos Olímpicos, foram escolhidos através de uma votação popular. Eles fazem referência aos nomes de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, dois grandes nomes da música brasileira. Enquanto Tom representa a natureza, seu amigo inseparável, Vinícius representa a fauna, como uma referência a diversidade de animais que existem no país. A missão do mascote das Paralimpíadas do Rio é “inspirar todos a usar criatividade e determinação para sempre chegar mais longe e se divertir.” O sucesso de Tom superou os Jogos, e após o término da competição, foi anunciado como a mascote oficial do Comitê Paralímpico Brasileiro. Desde então, Tom está presente em eventos do paradesporto, esbanjando carisma e ensinando as pessoas a buscarem o melhor que têm dentro de si.

Tóquio 2020: Someity

O mascote dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 é a Someity. Seu nome significa “tão poderoso” na língua portuguesa e tem origem na expressão “Someiyoshino”, que corresponde a uma espécie de flor de cerejeira bastante popular no Japão. Ela foi escolhida por uma votação nas escolas primárias do país sede dos Jogos e em escolas japonesas no exterior para elencar o melhor conjunto de projetos de mascotes. Someity tem sensores táteis de flor de cerejeira que a permitem enviar e receber mensagens telepaticamente e um manto padrão ichimatsu que usa para voar. Além disso, a mascote consegue falar com pedras e vento e também mover as coisas apenas olhando para elas. Ela tem uma grande força interior, ama a natureza e sempre dá o seu melhor para animar e encorajar a todos. Someity representa a superação de obstáculos e a coragem para ir além dos limites.

E aí, curtiu saber mais sobre a história dos mascotes? Comenta aqui qual você mais gostou!

Que tal levar esse e outros conteúdos sobre os Jogos Paralímpicos para as suas aulas? Na página oficial dos Jogos de Tóquio 2020, aqui no site do Impulsiona, você encontra aulas digitais, desafios nacionais, cursos e muito mais!

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Teane
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Teane

Muito legal! Meu projeto com minha turma de 2 ano é sobre as Olímpiadas e eles irão adorar conhecer as mascotes dos jogos paralímpicos.
Grata!

Pedro
Visitante
Pedro

Muito obrigado por essa informação. Muito interessante. Ajudou muito na minha pesquisa de Ed. Física.

Júlia
Visitante
Júlia

Muito bom, obrigada me ajudou e facilitou minha Pesquisa! ☺️Gostei!

CLAYTON PEREIRA DA PAIXÃO
Visitante
CLAYTON PEREIRA DA PAIXÃO

MUITO INTERESSANTE…GOSTEI!!!

Wangley
Visitante
Wangley

Impulsina sempre surpreendendo assim como os atletas paralimpicos.

Parabéns pelo conteúdo!

Bernard Alves
Visitante
Bernard Alves

Promover conteúdos neste sentido de falar sobre mascotes na pariolinpiadas evento atual que estamos vivendo é importante,mas pode contribuir também para outras atividades da educação física escolar onde podem ser usados a fim de estimular a criatividade.

cristiane santos
Visitante
cristiane santos

Adorei..lindos!!

Josefa Patrícia
Visitante
Josefa Patrícia

Muito bom